Isabel Quaresma
Faculty of Fine Arts of the University of Porto
Faculty of Fine Arts of the University of Porto
Isabel Quaresma, nasceu em Lamego, vive e trabalha no Porto. É artista plástica, investigadora e docente convidada na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto onde leciona desde 2017 a unidade curricular de Têxteis Construídos. É licenciada em Artes Plástica no ramo de Pintura e Mestre em Desenho e Técnicas de Impressão, no qual foi distinguida com Certificado de Mérito com a Tese: Por um Fio – Intersecção entre Desenho, Têxtil e Corpo numa Prática Artística. Tem o curso de Design Moda e Têxtil na especialização de Tecelagem pela Academia de Moda de Florença, Itália. Foi selecionada para a Contextile 2014 – Bienal de Arte Têxtil Contemporânea, para a Exposição Internacional. Foi a artista convidada para conceber uma exposição individual na Contextile 2016, que teve lugar no CAAA em Guimarães. Teve o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, para a exposição individual – Territórios Imprudentes, 2016. O seu trabalho é citado em catálogos e publicações onde se destacam: Catálogo do # 16 Encontro Internacional Arte Ciência e Tecnologia- Imaginar o Real, Porto (2016). Publicação, Mulheres, Artistas, Docentes, com trabalho, Rodilha – Universidade do Porto. Faculdade de Belas Artes (2019). Exposição Tocar, Suspender, Cingir e Pender, Doutoramento em Artes Plásticas e i2ADS (2022) Tem trabalhos em coleções privadas e em algumas instituições, como na Faculdade de Desporto da UP e no Museu de Lamego. Expõe individual e coletivamente desde 2002, mas foi partir do mestrado em 2014 que o seu trabalho se desenvolve multidisciplinarmente intersectando principalmente, desenho, pintura, têxtil e vídeo. Atualmente, é investigadora no Doutoramento em Artes Plásticas na FBAUP. Na sua investigação interessa-se pelo o têxtil como um medium formal e material a partir da inscrição dos significados estéticos sociais e políticos que ele agencia, para além da sua tecnologia. Implicando uma imersão num espaço antropológico e arqueológico, uma hibridização com a botânica e a ecologia. Nessa imersão, contrapõe à homogeneidade e aceleração contemporâneas, a imaginação material, as narrativas do permanecer do sensível e do corpo. Parte da sua investigação, desenvolve-se a partir de um contexto etnográfico usando o desenho como meio de conhecimento.
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