Ivan Postiga

Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto

investigador colaborador

Ivan Postiga (1991), nasceu na Póvoa de Varzim e é Mestre em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP) com o projeto “Inconsciente Estético: O pensamento sem imagem e a lógica de um significado expandido” (2019), prova pública na qual obteve a classificação máxima de 20 valores. Em termos profissionais e académicos, encontra-se a frequentar o Programa Doutoral de Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, ao abrigo de uma Bolsa de Investigação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), como investigador-não doutorado, recentemente integrado no Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (i2ADS). No seu currículo, conta com prémios e participações individuais e coletivas em exposições, congressos e eventos científicos de âmbito nacional e internacional, assim como, a colaboração em várias publicações e eventos de investigação inseridos no contexto das Artes Plásticas. Ao longo dos últimos anos, enquanto artista/investigador, o seu interesse tem-se centrado em torno da exploração do conceito de “experimentação radical”, onde a questão do jogo, dos processos de transformação e apropriação do real, e da noção de “gesto” e “autoria” surgem intimamente problematizados via noções de “acaso”, “aleatoriedade” e “indeterminação”.

 

Título da tese
O jogo como retórica e estratégia de “experimentação radical” nos territórios do pensamento e da prática artística

Referência FCT
2020.09020.BD

Resumo
A proposta de Trabalho de Projeto, a desenvolver em sede de Doutoramento em Artes Plásticas, visa compreender a noção de “jogo”, nos territórios do pensamento e das práticas artísticas, como dispositivo ou contra-dispositivo representacional. Em diálogo com diversas perspetivas teóricas, propõe uma reflexão acerca do modo como o “jogo”, a partir do início do séc. XX, mais do que um elemento “interno” do conceito de arte, seguindo a tradição filosófica, se tornou num modelo “externo”, isto é, num espaço estratégico de experimentação radical, capaz de funcionar como um catalisador de estados de libertação criativa. Assim, à luz das práticas artísticas recentes, pretende mapear a forma como o “jogo” está a ser ativado no contexto cada vez mais polinizado da Arte Atual, no sentido de evidenciar os seus contributos enquanto modelo exploratório para uma reinvenção metodológica das diversas etapas, processos, estratégias de representação e de projeção autoral.

Orientação
Domingos Loureiro

 

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