Alicia Medeiros

Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto

Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UNESP (SP-Brasil) em 2011. Durante esse período acadêmico, participou do projeto de extensão PDPB – Plano Diretor Popular de Bairro, sob Orientação do Profº DR. José Xaides de Sampaio Alves. Foi Colaboradora Informal da INCOP UNESP BAURU – Incubadora de Cooperativas Populares da Unesp Núcleo Bauru, projeto no qual fez parte da Comissão Organizadora da I Feira de Economia Solidária de Bauru, integrada ao Festival CANJA (edição de 2010). Participante da Primeira Mostra Universitária de Habitação de Interesse Social com o “Projeto Rizoma”. Foi premiada no 2ºe 3º ECOAUP(Encontro de Comunicação Oral e apresentação de Painéis dos trabalhos de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo) com as obras “Projeto Reciclo”, “Projeto Rizoma: Ribeirão Vargem Limpa Sul” e “Estudo de Central de Salas de Arquitetura para o Campus da Unesp Bauru”. Participou coletivamente da 8º BIA (Bienal Internacional de Arquitetura – categoria estudantes) com o “Projeto Reciclo”. Foi integrante da performance “Walking Trees”, inserida no Festival Corpo+Cidade e participou da exposição coletiva Soft Monuments na Galeria Painel no ano de 2014 na cidade do Porto (Portugal). Expôs no Festival Art Moves na cidade de Torun, Polônia, em 2015. Cursou Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), onde investigou acerca do uso de smartphones na arte para o espaço público e seu processo criativo. Atualmente cursa o Doutorado em Arte e Design na mesma Universidade, onde investiga sobre como o caminhar no espaço público citadino se configura como prática artística sob o olhar feminino e como esta prática se pode transformar com o uso das mídias móveis (smartphones).

 

Título da tese
Walking For It — Caminhar como uma prática artística nas cidades das mídias móveis: uma resistência poética à violência de gênero

Referência FCT
SFRH/BD/138696/2018

Resumo
A abordagem do caminhar como forma de percepção e prática tem sido destacada nos campos da arquitetura, artes e planejamento urbano como algo essencial às intervenções em espaços públicos de diferentes metrópoles. Estas práticas têm sofrido diversas reconfigurações no ambiente urbano que está constantemente conectado ao mundo online. No entanto, a invisibilidade, insegurança e falta da liberdade do gênero feminino no espaço público permanece um debate atual, afetando esta prática diariamente, seja através de uma estrutura urbana que não contempla as necessidades femininas, seja através do assédio e violência de gênero ao quais algumas mulheres estão constantemente submetidas. Esta investigação pretende, através do caminhar como prática artística, analisar o atual estado deste paradigma, levantando o debate acerca da locomoção e apropriação do espaço público pelo gênero feminino.

Este trabalho é financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto SFRH/BD/138696/2018.

Orientação
Tiago Assis (orientação) e Carla Cruz (co-orientação)

 

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