Pedro Cachapuz
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
investigador colaborador
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
investigador colaborador
Pedro Vasconcelos Cachapuz. Concluiu o(a) Mestrado em Estudos Artísticos, especialização em Teoria e Crítica da Arte em 2012 pelo(a) Universidade do Porto Faculdade de Belas Artes e Licenciatura em Artes Plásticas – Escultura em 2001 pelo(a) Universidade do Porto Faculdade de Belas Artes. É Bolseiro de Investigação nível de Doutoramento. no(a) Universidade do Porto, investigador de doutoramento, membro associado no(a) Universidade do Porto Instituto de Filosofia e investigador de doutoramento, membro associado no(a) Universidade do Porto Instituto de Investigação em Arte Design e Sociedade. Participou em 1 evento(s). Recebeu 2 prémio(s) e/ou homenagens.
Título da tese
O Museu e o Activismo Político na Arte Contemporânea
Referência FCT
SFRH/BD/131357/2017
Resumo
O museu apresenta-se como um dos quatros pólos que constituem o contexto da arte na sociedade burguesa, juntamente com a academia, galeria e imprensa. Mais relevante é o museu ter inaugurado a autonomia institucional da arte na sociedade secular e de ter evoluído no sentido de ser um espaço dessacralizado para a cultura e de discussão nos dias de hoje. Este museu é também um autêntico medium para os artistas cuja práxis desmaterializada do objecto artístico adopte a estrutura das instituições museológicas. Tal significa dizer que dispositivos museológicos, em particular, as instituições de arte moderna e contemporânea, estão ao serviço de uma práxis efémera da arte enquanto intervenção política. Como sabemos, uma práxis artística que reformula a tripla instância da obra de arte, autoria e espectador, como também trabalha um espaço intersticial entre a práxis da arte e da curadoria. Se podemos reflectir a arte contemporânea na medida da sua institucionalização e, neste sentido, perda histórica do seu fulgor vanguardista, o cruzamento da práxis artística com o dispositivo museológico (real) não só desmaterializa o estúdio do artista como trabalha outra categoria museológica no interior do museu, porventura de ordem desterritorializada e alternativa aos processos de reificação da arte e da cultura. De igual modo relevante é que a práxis da arte socialmente empenhada age no interior do museu no sentido de o abrir à comunidade e se tornar um agente de construção da democracia. Uma ideia que, por si mesmo, reinventa o contrato social e serviço público do museu.
Orientação
Sandra Vieira Jurgens (orientação) e Eugénia Vilela (co-orientação)
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