Gabriela Carvalho

Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto

estudante de doutoramento // bolseira FCT/i2ADS

Gabriela Carvalho é curadora, escritora e pesquisadora na área de artes visuais. Em sua trajetória acadêmica, cursou o bacharelado Artes Visuais na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com mobilidade acadêmica para a Università degli Studi di Bologna. É Mestre na área de Artes pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Atualmente, cursa o doutoramento em Artes Plásticas na Universidade do Porto, é bolseira de Doutoramento pela FCT e investigadora integrada não-doutorada no i2ADS/FBAUP. Em suas pesquisas, interessa-lhe o estudo das monoculturas relacionadas às pragas e ervas daninhas na perspectiva do Plantationceno como meio para uma atuação crítica no campo das artes e da ciência. Em 2011, fundou a Cada Camelo, um espaço independente focado na experimentação de artistas emergentes em Belo Horizonte (BR). Trabalhou como curadora no centro cultural Sesc Palladium (BR) entre 2014 e 2016. Atuou na organização de exposições em diversos espaços transitando entre a cena independente, institucional e comercial da arte. Atuou na organização de exposições em diversos espaços transitando entre a cena independente, institucional e comercial da arte. Destacam-se os projetos Festival Camelo de Arte Contemporânea (espaços independentes de Belo Horizonte, 2016/2021), Laboratório Aberto em Palavra e Imagem (BDMG Cultural, 2017), Exposição Maquinações (Oi Futuro Flamengo,Sesc Palladium e Sesc Carmo, 2018), Raiz Weiwei (CCBB, 2019), Revolver (Casa das Artes, 2020). Ministrou os cursos Teorias e práticas curatoriais (UEMG, 2018) e Práticas processuais no espaço expositivo (CEFART, 2018). Atua ainda como analista de projetos na área de artes visuais para diversos órgãos públicos no Brasil.

 

Título da tese
Enquanto falo: uma desconstrução do logos curatorial em perspectiva descolonial

Referência FCT
UI/BD/150731/2020

Resumo
“Enquanto falo: […]” se inscreve no campo dos estudos curatoriais, em uma perspectiva de problematização do logos constituinte das exposições de arte. Para tanto, a investigação parte de uma recuperação histórica que perpassa as origens das práticas curatoriais e do pensamento sobre a organização de exposições para compreendê-las enquanto narrativas produtoras de uma dimensão catalógica na história da arte. Em diálogo com esse rastro da história, propõe-se a leitura dessas narrativas construídas a partir de preceitos falogocêntricos que vem delinear as relações entre obra, espaço e público no campo da arte. Aliado a este horizonte histórico e teórico, a investigação abre-se em um movimento transversal de desarticulação dessa estrutura discursiva falogocêntrica nas práticas curatoriais que aponte para possíveis vias descolonizadoras das exposições de arte. Pressupondo o desenvolvimento de tais questões, este projeto vem a incrementar e ampliar as perpectivas descoloniais na atuação da curadoria de exposições no contexto contemporâneo.

Orientação
Carla Cruz (orientação) e Juan Luis Toboso (co-orientação)

 

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