Catarina Casais
Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade
Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade
Catarina Casais, 1997, Porto. Professora de Artes Visuais do 3º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e Investigadora no campo da Educação Artística. Licenciada em Teatro no ramo de Figurinos pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), mestre em Desenho pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP) e mestre em Ensino de Artes Visuais pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP). Atualmente frequenta o Doutoramento em Educação Artística na FBAUP e é artista residente no Atelier Sem Forma. Participa enquanto investigadora nos grupos ID_CAI – IDENTIDADES_Colectivo de Acção/Investigação do i2ADS e enREDE – Rede Internacional de Investigação em Artes, Educação Artística e Arte/Educação onde trabalha sobre questões decoloniais e antidiscriminatórias na Educação Artística.
Título da tese
Políticas de Estranhamento: Práticas de resistência e revigoração da agência docente
Referência FCT
2024.00945.BD
Resumo
O projeto “Políticas de Estranhamento: Práticas de resistência e revigoração da agência docente”, pretende, a partir de uma estética de protesto das manifestações de docentes a nível nacional, compreender o desfasamento da união da classe docente dentro e fora da escola. Para esse efeito, o projeto procurará problematizar a diferença entre classe e profissão docente, compreendendo de que forma o funcionamento e sistema legislativo da estrutura escolar pode condicionar o seu trabalho e relação entre pares na comunidade escolar. Posto isto, serão experimentadas possibilidades de práticas de resistência a esses condicionamentos e um consecutivo desenvolvimento de uma política que estranha as naturalizações da identidade docente das artes visuais na escola. O objetivo é compreender como a união docente – dentro e fora da escola – pode ser desenvolvida enquanto potência coletiva contribuindo para a mudança social, através da educação artística enquanto posicionamento político que amplia e revigora a agência docente.
Orientação
Catarina Almeida (orientação) e Samuel Guimarães (co-orientação)
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