Carla Santos Carvalho

Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto

Carla Santos Carvalho, aka Carla Carvalho, nasceu em Lisboa e vive no Porto. Atualmente é doutoranda em Artes Plásticas, enquanto bolseira da FCT, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. É investigadora do i2ADS – Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade e, desde 2022, investigadora colaboradora do Centro de Estudos Arnaldo Araújo – Grupo Arte e Estudos Críticos. Com um Mestrado em Estudos Artísticos – Estudos Museológicos e Curatoriais – Autoficção: Uma Ferramenta Heurística para a Produção e Receção Crítica da Obra de Arte [Certificado de Mérito] ) e uma licenciatura em Ciências da Comunicação pela Faculade de Letras da UP, aporta ao seu trabalho uma combinação única de conhecimento académico e experiência jornalística. Recentemente, tem estado envolvida na investigação e apoio a projectos curatoriais, nomeadamente, no projeto Sins and Capitals e, igualmente, na Bienal de Arte Contemporânea da Maia 23. Ademais, tem moderado vários debates culturais. No final de 2023, ganhou o 1º prémio na categoria de Vídeo do concurso “Minho Storytelling – Novas Perspectivas sobre o Minho”, com o documentário Landra: Um projeto de vida. Tem tido uma carreira distinta como jornalista, principalmente como repórter na SIC – Sociedade Independente de Comunicação, de 1994 a 2020. Especialista em assuntos culturais, especificamente, artes plásticas, artes performativas e literatura. Ao longo do seu percurso profissional, realizou entrevistas a artistas nacionais e internacionais, incluindo figuras como Alberto Carneiro, Cruzeiro Seixas, Eduardo Batarda, Fernanda Fragateiro, Graça Morais, Leonor Antunes, João Cutileiro, José Barrias, José de Guimarães, Júlio Pomar, Jorge Martins, Jorge Pinheiro, Julião Sarmento, Paula Rego, Pedro Cabrita Reis, entre outros; aos arquitetos Álvaro Siza e Souto de Moura. O seu portefólio inclui ainda entrevistas a artistas como Anish Kapoor, Ann Hamilton, Cildo Meireles, Julie Mehretu, Liam Gillick, Marlene Dumas, Mel Bochner, Monir S. Farmanfarmaian, Nairy Baghramian, Olafur Eliasson, Philippe Parreno, Tacita Dean, Wolfgang Tillmans, entre outros; bem como conversas com curadores como Connie Butler, Delfim Sardo, Hans Ulrich Obrist, Robert Lubar Messeri, João Fernandes, Jochen Volz, Miguel von Hafe Pérez, Suzanne Cotter, Vicente Todolí, entre outros.

 

Título da tese
Autoficção visual e feminismos: Sobre algumas práticas artísticas contemporâneas no contexto português

Referência FCT
2024.00970.BD

Resumo
Trata-se de uma investigação que cruza diferentes campos epistemológicos: teoria crítica, teoria literária, teoria e história da arte e história da arte feminista. Procura compreender de que forma um grupo de artistas de diferentes gerações e práticas diferenciadas, cujas obras serão objeto de estudo, vêm integrando na sua práxis aquilo que designamos por autoficção visual, conceito com raízes na teoria literária e cuja pertinência se questiona enquanto instrumento de compreensão de algumas especificidades das práticas artísticas contemporâneas. O seu foco, a produção artística no feminino no contexto português, visa constituir-se como produção de conhecimento neste domínio e, concomitantemente, promover a igualdade de género em práticas artísticas e no pensamento crítico.

Orientação
Miguel Leal (orientação) e Eduarda Neves (ESAP/CEAA, co-orientação)

 

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