Rosinda Casais
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
Rosinda Casais completed her degree in architecture in 2006 and graduated in fine arts in 2021 from the University of Porto. Additionally, she pursued postgraduate studies in architectural heritage intervention methodologies in 2008 and earned a master’s degree in architecture in 2023, focusing on the thesis ‘Margem Material: Material-thinking through the artistic-laboratory device Crude’. From 2004 to 2022, she worked with Atelier Peter Zumthor, Vinagre & Côrte-Real, Immopo Studio, Fahr 021.3, and Hethnomodern. Today, she is a researcher in the doctoral program in art education (i2ADS/FBAUP) and an FCT fellow (2022.09894.BD, Portugal). Her research centers on the field of artistic practice, exploring the intricacies of conception processes involving ways of doing and thinking through connections with materials, places, and interdisciplinary approaches. Her work encompasses architectural projects, artist books/objects/installations, and artistic-laboratory devices.
Título da tese
TEIA (IN)COMUM, Investigação através da prática artística como/e ‘entretempos’
Referência FCT
2022.09894.BD
Resumo
“Teia (in)comum” é uma investigação em arte que explora os ‘entretempos’ —períodos de pausa, transição e colaboração—como momentos-chave na prática artística e na transformação do território. Centra-se nos fatores que sustentam a experimentação e a colaboração, indo além das competências técnicas e da criatividade, para focar-se nas dinâmicas que promovem a coesão comunitária e a reconfiguração do território. A metodologia baseia-se numa análise de seis projetos colaborativos que respondem a necessidades distintas na prática artística: Coo195 (espaço de trabalho), Crude (materiais), Entre (mostras), Mural (projetos), MINA (debates) e Teia (in)comum (colegas). Cada projeto contribui para uma rede interconectada que sustenta e enriquece a prática artística, gerando impactos nas comunidades envolventes. A investigação mapeia os ‘entretempos’, revelando como uma estrutura comum de Espaços, Materiais, O Inexplorado, Temas, Reflexões, Acasos, Intuições e Contaminações emergem e influenciam a prática artística. O estudo demonstra como a valorização dos ‘entretempos’ reforça a coesão comunitária e gera novas dinâmicas de interação e transformação territorial.
Orientação
Filipa Cruz (orientação) e Clara Pimenta do Vale (co-orientação)
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